12 resultados para Ancilídeo Morfologia

em RUN (Repositório da Universidade Nova de Lisboa) - FCT (Faculdade de Cienecias e Technologia), Universidade Nova de Lisboa (UNL), Portugal


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Esta dissertao apresenta uma metodologia original para simular a morfologia e as propriedades petrofsicas de reservatrios de hidrocarbonetos em sistemas de canais turbidticos. Estes sistemas so constitudos por complexos, ou seja, conjuntos de canais de arquitetura meandriforme, e so considerados importantes alvos para a indstria petrolfera. A simulao da morfologia divide-se em duas partes, primeiramente simulada a trajetria do complexo e depois so simuladas as trajetrias dos canais propriamente ditos condicionadas trajetria do complexo. O algoritmo de simulao utiliza as classes de ngulos azimutais de linhas poligonais de treino como uma varivel aleatria. As trajetrias so simuladas tambm como linhas poligonais, condicionais a estatsticas multiponto das trajetrias de treino e a pontos de controlo. As estatsticas multiponto so organizadas em rvore, que guarda sequncias de classes de orientao que ocorrem na trajetria de treino e as respetivas probabilidades de ocorrncia. Para avaliar as propriedades petrofsicas, o modelo morfolgico das trajetrias convertido para uma malha de blocos de alta resoluo, identificando-se, em cada bloco, a fcies preponderante de acordo com um modelo conceptual de zonamento da seco dos canais. A converso prioriza os canais mais recentes (do topo) sobre os mais antigos (da base). A cada fcies associada uma lei de distribuio da porosidade e permeabilidade, assim so geradas imagens destas propriedades petrofsicas por Simulao Sequencial Direta com histogramas locais. Finalmente, o nmero de blocos da malha reduzido por upscaling e as simulaes so ordenadas para poderem ser utilizadas nos simuladores de fluxo. Para ilustrar a metodologia, utilizaram-se imagens de ssmica 3D de um reservatrio turbidtico na Bacia do Baixo Congo para extrair leis de distribuio das dimenses dos canais e trajetrias de treino. Os resultados representam corretamente a arquitetura complexa destes sistemas.

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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Doutor em Sociologia

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Esta tese tem como objectivos apresentar uma anlise aprofundada de alguns derivados e afixos derivacionais em Portugus e em Ingls, bem como investigar os processos de aquisio e desenvolvimento desses afixos, em ambas as lnguas, por parte de falantes nativos da lngua portuguesa, nomeadamente estudantes do 1. ciclo do ensino bsico (3. ano de escolaridade). Ser avaliada a conscincia morfolgica desses estudantes1, isto , o conhecimento e a capacidade que os falantes possuem de fazer julgamentos acerca da estrutura interna das palavras de uma determinada lngua, atravs da realizao de diversas actividades morfolgicas. Estas tarefas contribuiro para que se proceda a uma anlise sobre a forma como os jovens aprendentes segmentam e interpretam palavras derivadas, nas quais esto includos os afixos derivacionais em estudo, e de que modo seleccionam formas de base s quais se adicionam esses afixos, tanto na lngua materna (Portugus) como na lngua estrangeira (Ingls). Assim, a especificidade dos morfemas derivacionais, a par da escassez de estudos que contemplem as suas caractersticas particulares, justificam necessariamente uma investigao autnoma. Espero, pois, que esta dissertao possa contribuir para um melhor conhecimento da Morfologia do Portugus e do Ingls, mais concretamente da Morfologia Derivacional, e de como esta compreendida pelas crianas do Ensino Bsico.

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No termo das comemoraes dos duzentos anos da Guerra Peninsular (1808-1814), este trabalho prope-se trazer uma reflexo sobre a ocupao de Lisboa pelo exrcito francs, comandado pelo general Jean-Andoche Junot, e a luta do povo da cidade contra as foras napolenicas, durante um perodo de nove meses, entre 30 de Novembro de 1807 e 30 de Agosto de 1808. A cidade de Lisboa foi personagem principal e testemunha dos acontecimentos que marcaram a ocupao militar francesa, cujos participantes foram, em primeiro lugar a populao de Lisboa, com maior relevo para o povo simples, mas tambm outros estratos da populao que, em menor ou maior grau, sofreram igualmente as difceis condies criadas pela presena militar estrangeira. A importncia do papel que Lisboa viria a desempenhar nestas difceis circunstncias, justifica o relevo que foi dado ao perodo da sua ocupao pelo exrcito francs, atravs das diversas formas de que se revestia a vida na cidade, nos seus aspectos sociais e culturais, incluindo, alm da sua morfologia urbana, a vida social e cultural, os hbitos e tradies, as condies de vida, os entretenimentos e as instituies que identificavam a cidade. Em seguida, estabelecemos as circunstncias em que a cidade se encontrava nesse ltimo ms de Dezembro de 1807, com a retirada para o Brasil do Prncipe Regente D. Joo, acompanhado pela famlia real, a corte e a maioria da primeira nobreza do pas, coincidindo com a entrada das tropas francesas em Lisboa. Finalmente, abordmos as consequncias destes acontecimentos para a populao, cuja manifestao se evidenciou no sentimento de perda e na fraqueza de nimo por ela sentidos. Por ltimo, sublinha-se o papel desempenhado pela imprensa portuguesa da poca que, embora pouco representativa em nmero, conseguiu um efeito mobilizador junto de largas camadas da populao, transformando-se num dos principais veculos da sustentao da luta contra o ocupante francs, atravs no apenas da imprensa peridica mas, igualmente, dos panfletos anti-napolenicos que se imprimiram e distriburam s centenas.

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Neste trabalho apresenta-se uma metodologia destinada a simular a morfologia e a porosidade de canais de areia em reservatrios fluviais. Como informao de partida utilizam-se um ou vrios canais de areia de treino, em estrutura vectorial, que sejam representativos do reservatrio, e leis de distribuio das dimenses largura e profundidade dos canais. Para a simulao da morfologia dos canais de areia, so calculados os ngulos azimutais de todos os segmentos de recta das linhas poligonais que constituem os canais de treino, a que se segue a codificao em classes de azimute e a determinao de estatsticas multiponto destas classes. Seguidamente, faz-se a simulao estocstica dos novos canais no volume do reservatrio, ou seja, so geradas novas linhas poligonais condicionadas s estatsticas multiponto, a que se associam as dimenses largura e profundidade. Este algoritmo multiponto muito eficiente, porque a 1D, e contorna a problemtica da varivel azimute ser do tipo circular. A avaliao da porosidade feita em simultneo na converso do modelo vectorial da morfologia dos canais de areia para o modelo matricial da malha de blocos do reservatrio. Para cada bloco reservatrio contabilizada a proporo de no canal / canal e das fcies conforme um modelo conceptual de zonamento na seco do canal. A estimativa da porosidade mdia de cada bloco do reservatrio obtida pela soma do produto da proporo de cada fcies pela respectiva porosidade de referncia. Para ilustrar as potencialidades da metodologia proposta apresenta-se um caso de estudo com dados sintticos. De acordo com critrios geolgicos e estratigrficos, consideraram-se quatro fcies na seco do canal que so discriminadas lateralmente e em profundidade por valores de referncia de porosidade. O algoritmo de simulao morfolgica capturou adequadamente a morfologia das imagens de treino e gerou vrias imagens equiprovveis que depois foram convertidas em porosidade.

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RESUMO: A reprogramao celular permite que uma clula somtica seja reprogramada para outra clula diferente atravs da expresso forada de factores de transcrio (FTs) especficos de determinada linhagem celular, e constitui uma rea de investigao emergente nos ltimos anos. As clulas somticas podem ser experimentalmente manipuladas de modo a obter clulas estaminais pluripotentes induzidas (CEPi), ou convertidas directamente noutro tipo de clula somtica. Estas descobertas inovadoras oferecem oportunidades promissoras para o desenvolvimento de novas terapias de substituio celular e modelos de doena, funcionando tambm como ferramentas valiosas para o estudo dos mecanismos moleculares que estabelecem a identidade celular e regulam os processos de desenvolvimento. Existem vrias doenas degenerativas hereditrias e adquiridas da retina que causam deficincia visual devido a uma disfuno no tecido de suporte da retina, o epitlio pigmentar da retina (EPR). Uma destas doenas a Coroideremia (CHM), uma doena hereditria monognica ligada ao cromossoma X causada por mutaes que implicam a perda de funo duma protena com funes importantes na regulao do trfico intracelular. A CHM caracterizada pela degenerescncia progressiva do EPR, assim como dos foto-receptores e da coride. Resultados experimentais sugerem que o EPR desempenha um papel importante na patognese da CHM, o que parece indicar uma possvel vantagem teraputica na substituio do EPR nos doentes com CHM. Por outro lado, existe uma lacuna em termos de modelos in vitro de EPR para estudar a CHM, o que pode explicar o ainda desconhecimento dos mecanismos moleculares que explicam a patognese desta doena. Assim, este trabalho focou-se principalmente na explorao das potencialidades das tcnicas de reprogramao celular no contexto das doenas de degenerescncia da retina, em particular no caso da CHM. Clulas de murganho de estirpe selvagem, bem como clulas derivadas de um ratinho modelo de knockout condicional de Chm, foram convertidos com sucesso em CEPi recorrendo a um sistema lentiviral induzido que permite a expresso forada dos 4 factores clssicos de reprogramao, a saber Oct4, Sox2, Klf4 e c-Myc. Estas clulas mostraram ter equivalncia morfolgica, molecular e funcional a clulas estaminais embrionrias (CES). As CEPi obtidas foram seguidamente submetidas a protocolos de diferenciao com o objectivo final de obter clulas do EPR. Os resultados promissores obtidos revelam a possibilidade de gerar um valioso modelo de EPR-CHM para estudos in vitro. Em alternativa, a converso directa de linhagens partindo de fibroblastos para obter clulas do EPR foi tambm abordada. Uma vasta gama de ferramentas moleculares foi gerada de modo a implementar uma estratgia mediada por FTs-chave, seleccionados devido ao seu papel fundamental no desenvolvimento embrionrio e especificao do EPR. Conjuntos de 10 ou menos FTs foram usados para transduzir fibroblastos, que adquiriram morfologia pigmentada e expresso de alguns marcadores especficos do EPR. Adicionalmente, observou-se a activao de regies promotoras de genes especficos de EPR, indicando que a identidade transcricional das clulas foi alterada no sentido pretendido. Em concluso, avanos significativos foram atingidos no sentido da implementao de tecnologias de reprogramao celular j estabelecidas, bem como na concepo de novas estratgias inovadoras. Metodologias de reprogramao, quer para pluripotncia, quer via converso directa, foram aplicadas com o objectivo final de gerar clulas do EPR. O trabalho aqui descrito abre novos caminhos para o estabelecimento de terapias de substituio celular e, de uma maneira mais directa, levanta a possibilidade de modelar doenas degenerativas da retina com disfuno do EPR numa placa de petri, em particular no caso da CHM.---------------ABSTRACT: Cellular reprogramming is an emerging research field in which a somatic cell is reprogrammed into a different cell type by forcing the expression of lineage-specific transcription factors (TFs). Cellular identities can be manipulated using experimental techniques with the attainment of pluripotency properties and the generation of induced Pluripotent Stem (iPS) cells, or the direct conversion of one somatic cell into another somatic cell type. These pioneering discoveries offer new unprecedented opportunities for the establishment of novel cell-based therapies and disease models, as well as serving as valuable tools for the study of molecular mechanisms governing cell fate establishment and developmental processes. Several retinal degenerative disorders, inherited and acquired, lead to visual impairment due to an underlying dysfunction of the support cells of the retina, the retinal pigment epithelium (RPE). Choroideremia (CHM), an X-linked monogenic disease caused by a loss of function mutation in a key regulator of intracellular trafficking, is characterized by a progressive degeneration of the RPE and other components of the retina, such as the photoreceptors and the choroid. Evidence suggest that RPE plays an important role in CHM pathogenesis, thus implying that regenerative approaches aiming at rescuing RPE function may be of great benefit for CHM patients. Additionally, lack of appropriate in vitro models has contributed to the still poorly-characterized molecular events in the base of CHM degenerative process. Therefore, the main focus of this work was to explore the potential applications of cellular reprogramming technology in the context of RPE-related retinal degenerations. The generation of mouse iPS cells was established and optimized using an inducible lentiviral system to force the expression of the classic set of TFs, namely Oct4, Sox2, Klf4 and c-Myc. Wild-type cells, as well as cells derived from a conditional knockout (KO) mouse model of Chm, were successfully converted into a pluripotent state, that displayed morphology, molecular and functional equivalence to Embryonic Stem (ES) cells. Generated iPS cells were then subjected to differentiation protocols towards the attainment of a RPE cell fate, with promising results highlighting the possibility of generating a valuable Chm-RPE in vitro model. In alternative, direct lineage conversion of fibroblasts into RPE-like cells was also tackled. A TF-mediated approach was implemented after the generation of a panoply of molecular tools needed for such studies. After transduction with pools of 10 or less TFs, selected for their key role on RPE developmental process and specification, fibroblasts acquired a pigmented morphology and expression of some RPE-specific markers. Additionally, promoter regions of RPE-specific genes were activated indicating that the transcriptional identity of the cells was being altered into the pursued cell fate. In conclusion, highly significant progress was made towards the implementation of already established cellular reprogramming technologies, as well as the designing of new innovative ones. Reprogramming into pluripotency and lineage conversion methodologies were applied to ultimately generate RPE cells. These studies open new avenues for the establishment of cell replacement therapies and, more straightforwardly,raise the possibility of modelling retinal degenerations with underlying RPE defects in apetri dish, particularly CHM.

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Tornou-se recorrente falar de uma mudana de paradigma da cincia colonial portuguesa ocorrida no incio da segunda metade do sculo XX. Os estudos histricos e sociolgicos da cincia, tentando avanar novas perspetivas sobre a relao entre saber e poder, conhecimento do social e polticas estatais, concluram pela emergncia de uma procura das cincias sociais aplicadas. A presente dissertao, centrada no estudo da gnese e consolidao de uma organizao burocrtica do Estado metropolitano o Gabinete dos Negcios Polticos do Ministrio do Ultramar recoloca a relao entre produo de conhecimento e poder, analisando um momento especfico da racionalizao do aparelho burocrtico estatal. Recorre-se, para isso, a instrumentos conceptuais do institucionalismo histrico e da sociologia organizacional aplicados a uma anlise sistemtica do fundo integral do Gabinete dos Negcios Polticos guarda do Arquivo Histrico-Diplomtico do Ministrio dos Negcios Estrangeiros. Analisa-se a morfologia e a composio dessa organizao na diacronia (1959-1974) e o grau da sua apropriao por uma elite proveniente do campo cientfico-acadmico. Uma vez instalado na administrao, esse grupo mobiliza as cincias sociais enquanto constittutivas de um ethos administrativo distinto face aos tcnicos e contra o que apelidava de autoritarismo burocrtico. As condies organizacionais do Gabinete e a poltica de obsturo das elites coloniais ao olhar centralizado da metrpole estiveram na origem de esquemas proto-totalitrios de vigilncia gizados em Lisboa, que atribuam um papel subordinante aos indivduos formados em cincias sociais. Estes planos confundem-se com o impulso desenvolvimentista da dcada de 1960. Argumenta-se que no possvel interpretar as tomadas de posio de um rgo burocrtico do Estado sem atender, por um lado, s presses morfolgicas exercidas pelo campo academico metropolitano, e, por outro, ao processo de modernizao econmica das populaes africanas, que desestabilizava o status quo imperial ao nvel local

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RESUMO: Na descrio deste estudo foi utilizada a terminologia anatmica da Sociedade Brasileira de Anatomia adaptada ao portugus por J. A. Esperana-Pina de acordo com o tratado Anatomia Humana da Relao. Os actuais estudos sobre hipoacusia sensorioneural implicam um grupo crescente de situaes, em que a leso se situa ao nvel da microvascularizao coclear, da que o conhecimento exacto da angiomorfologia normal se torne essencial na fase actual do conhecimento. A autora tem vindo a estudar, desde 1986, a angiomorfologia do ouvido Interno no modelo experimental, o Cobaio, utilizando vrias tcnicas microvasculares. sendo dado enfse particular neste estudo tcnica de microscopia electrnica de varrimento em moldes vasculares. Os animais usados no presente estudo pertencem espcie cavia porcellus, cobaio, por serem considerados na comunidade cientifica internacional como o melhor modelo experimental para estudo do ouvido interno, pelo facto de a morfologia coclear ser muito semelhante do Homem e por isso ser um modelo fivel para cirurgia experimental e microdisseco. Este estudo foi realizado em 100 cobaios, cavia porcellus, de ambos os sexos com peso mdio de 450g. A vascularizao do ouvido interno, no cobaio como no homem, faz-se atravs dos ramos de diviso da artria auditiva interna ou labirntica. A artria labirntica origina-se como ramo colateral da artria cerebelosa ntero-inferior a qual tem origem na artria basilar ou na artria vertebral. Embora no homem a artria auditiva interna possa tambm destacar-se da artria basilar e at da artria vertebral, no cobaio em todos os casos estudados a sua origem verificou-se sempre na artria cerebelosa ntero-inferior. A artria labirntica, ao passar abaixo do meato auditivo interno, divide-se na artria vestibular anterior e na artria coclear comum.A artria vestibular anterior dirige-se para o nervo vestibular, emite vasa nervorum para este nervo e vasculariza o utrculo e os canais semicirculares. A artria coclear comum origina dois ramos principais, a artria vestbulococlear ou vestibular posterior no cobaio, a qual se destaca junto espira basal da cclea e a artria coclear, como ramo terminal, que passa a denominar-se de artria modiolar ou espiralada, aps entrar no modolo. A artria modiolar ascende no modolo promovendo atravs dos seus ramos colaterais e dos seus ramos terminais a microvascularizao coclear, numa vascularizao de rgo de tipo terminal. Ao longo do seu trajecto verificouse de modo constante uma reduo gradual de calibre em cada uma das espiras, por emisso de ramos colaterais, sendo que o calibre da artria na base da cclea apresenta um valor que diminui gradualmente at ao pice. A artria modiolar origina em todo o seu trajecto ramos colaterais, cujo nmero diminui em valor absoluto da base para o pice: Arterolas radirias internas, arterolas de trajecto flexuoso que caminham junto s estruturas sensorioneurais da parede interna da cclea, junto ao lbio timpnico da lmina espiral ssea e na parede do prprio modolo, que se relacionam intimamente com este. As arterolas radirias internas originamse no flanco da artria modiolar espiralada. Contamse dez a doze em cada espira, extraordinariamente flexuosas desde a sua origem. As arterolas radirias internas originam como ramos colaterais, vrios grupos de arterolas de menor calibre, que vascularizam distintas regies da parede interna da cclea, as arterolas do gnglio espiral, a rede espiral interna, as arterolas de origem dos glomrulos de Schwalbe e a arterola da lmina basilar. As arterolas radirias externas importantes ramos colaterais da artria modiolar espiralada promovem a vascularizao de importantes estruturas da parede externa. Ao atingir o limite externo do ligamento espiral, as arterolas radirias externas dividemse em vrios ramos arteriolares de menor calibre, ao longo da convexidade do limite externo do ligamento espiral, originando a rede capilar ps-estriada que ocupa a poro lateral do ligamento espiral e a rede capilar ad -estriada, na sua poro mais medial em ntima relao com a estria vascular. A espira basal da cclea apresenta grande riqueza de vascularizao, com caractersticas particulares apenas a esta espira, a qual metabolicamente a mais exigente. A arterola da janela da cclea aborda a janela da cclea pela sua convexidade e divide-se numa rica rede vascular da qual emergem arterolas pr-capilares que se ramificam em capilares, os quais se dirigem em profundidade penetrando a rampa timpnica da cclea ao nvel da espira basal. Importou neste estudo verificar quais as semelhanas em termos de calibre de estruturas anlogas, na parede interna e na parede externa da cclea, com particular incidncia na rede capilar. Do estudo estatstico realizado com testes paramtricos de Tamahane e no paramtricos de Mann-Whitney, verifica-se que comparando todas as estruturas consideradas estas tm calibres diferentes, com excepo dos capilares da estria vascular e do ligamento espiral, pertencentes parede externa da cclea que tm calibres iguais aos capilares da rede espiral interna e aos capilares da parede interna da cclea, dependentes das arterolas da rede espiral interna. As redes capilares dependentes das arterolas radirias internas que vascularizam as estruturas sensorioneurais junto parede interna do modiolo so em tudo semelhantes em termos de calibre s redes capilares da parede externa da cclea, incluindo os capilares da estria vascular. Esta particularidade traduz num rgo com vascularizao de tipo terminal,um mecanismo de controlo do fluxo sanguneo coclear to importante na parede interna como na parede externa da cclea. ------------ ABSTRACT:Current studies on sensorineural hearing loss, imply a growing group of situations in which the lesion is located at the level of the cochlear microvasculature, hence the exact knowledge of normal angiomorfology becomes essential in current state of knowledge. The author has been studying since 1986, the angiomorfology of inner on the experimental model, the guinea pig, using various microvascular techniques being given particular emphasis in this study to the results of the technique of scanning electron microscopy on corrosion casts. The animals used in this study belong to the species cavia porcellus, guinea pig, to be considered in the international scientific community as the best experimental model for the study of the inner ear, the cochlear morphology is very similar to human and therefore a reliable model for experimental surgery and microdissection. This study was performed in 100 guinea pigs of both sexes with average weight of 450g. There shall be a brief description of embryology, anatomy and cochlear physiology in the light of developmental biology, regarding also the spatial location of the cochlea and the determinism of morphogenetic fields in their development and function. The cochlear transduction mechanism converts the sound wave in stimuli sound and so afferent auditory nerve fibres and deafness are closely related to the cochlear microvasculature. Cochlear ischemia is accompanied by immediate hearing loss. The different type of cochlear injury that leads to sensorineural deafness is well studied in presbycusis where an objective link with the audiometric pattern as been established. The sensory type of deafness, is closely related to the degeneracy of the organ of Corti and damage to the outer hair cells at the basal turn of the cochlea. Keeping in mind cochlear tonotopy with location of high frequency sounds at the level of the base of the cochlea, it explains the audiometric pattern with loss in high frequencies. The neural type of deafness, is characterized by neuronal loss with loss of descendant important neuronal afferents, with audiometric translation on a gradually curve with important loss of auditory discrimination. The metabolic type of deafness results in atrophy of the vascular stria, with consequent change in the potential of the endolymph by decreasing the vascular stria cells and changes in K + recycling mechanism. There is also a change in the morphology of the spiral ligament and the audiometric patern as a flattened curve with loss at all frequencies. Bearing in mind cochlear tonotopy and being characterized all types of sensorineural deafness, we may inquire to what extent the cochlear microvasculature, considering not only the cochlea as a whole but different regions of the inner wall and the outer wall of the cochlea, contributes to deafness. We analysed the entire cochlear morphology on scanning electron microscopy with particular emphasis on bone and membranous cochlea. The inner wall of the cochlea and intramodiolar structures such as the spiral ganglion, the morphology of its cell bodies and their axons are analyzed. The morphology of Cortis organ is described in detail, with description and large detail of the inner and outer hair cells. Is then presented the study of the microvasculature itself. The spiral modiolar artery is observed with the diaphanization technique and the technique of scanning electron microscopy on corrosion vascular casts. After emergence of collateral branches of the greatest importance, the radiating internal and external arterioles, the modiolar artery gives rise to its terminal branches, the arterioles of the cochear apex. Arterial vasa vasorum and vasa nervorum are displayed with a great detail, which was not yet described in such detail in previous microvascular studies. The arterial radiating arterioles originate in the flank of the spiral modiolar artery in number of ten to twelve in each loop, and they vascularize through their branches the inner wall cochlear sensorineural structures located in the modiolus as the spiral ganglion and structures near the organ of Corti. Their caliber is above 20 m on the basal turn and in the second loop it decreases to values between 12 and 20 m, decreasing progressively to the apex of the cochlea.They arise near the modiolus or on their way in the spiral lamina forming vascular loops, and divide without presenting vascular constrictions in their divisions, originating new vascular loops of lower caliber. Internal ratiating arterioles originate as collateral branches several groups of smaller caliber arterioles, which vascularize distinct regions of the inner wall of the cochlea namely, the arterioles of the spiral ganglion, the internal spiral network, the arterioles of origin of the glomeruli of Schwalbe and the arterioles of the basilar membrane. The glomeruli of Schwalbe play an important functional role as relay-stations, in hemodynamic terms, to control the cochlear microvasculature. External radiating arterioles have their origin in the spiral modiolar artery, they are directed towards the outer wall of the cochlea and run through the roof of the scala vestibuli. Above the insertion of Reissners membrane on the external wall the external radiating arterioles originate the spiral ligament arterioles, which vascularize the spiral ligament, they divide into several arteriolar branches of smaller caliber, along the convexity of the outer edge of the spiral ligament. The connective tissue of the spiral ligament forms a mesh with supporting function of the highly specialized epithelium, where pericytes were identifiable. Next to its base there is the microvascular network of stria vascularis. The adstriated vascular network which is divided into a capillary network, the capillary network of stria vascularis. The stria vascularis, the only vascularized epithelium of the human body, plays an important role, forming an haemato-labyrintine barrier to assure labyrinthine endocochlear potential and transport of ions, essential for the mechanism of transduction of external hair cells. The cochlear basal turn has a special feature on its external wall, the region of the windows, the round windows giving access to scala tympani and the oval window thatleads into scala vestibuli, and so it is metabolic demanding. For their role in cochlear tonotopy the sensorineural structures and those of the external wall of the cochlea, are particularly vulnerable to hypoxia. Although the complementarity of all the techniques was important for three- -dimensional reconstruction of the microvasculature of the cochlea, the scanning electron microscopy technique, especially when we used the system Semafore was fundamental to perform precise morphometric mesures regarding all vascular structures.Regarding the capillaries of the inner and outer wall of the cochlea networks this technique allowed their characterization in morphometric terms. To conclude the capillaries of the inner wall and of the external wall of the cochlea have similar size. So although located at different cochlear regions, with a different functional role, in cochlear physiology these networks consist of capillaries of similar caliber. It seems to translate a cochlear blood flow control mechanism that is so important in the inner wall as in and the external wall of the cochlea to provide for in inner ear homeosthasia.

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Este estudo tem como objetivo construir um modelo estocstico de alta resoluo da morfologia e dos teores em metal, do depsito mineral do Zambujal, Mina de Neves-Corvo. O depsito do Zambujal um corpo vulcanognico que se localiza no setor Portugus, na parte mais a Sul da Faixa Piritosa Ibrica, com sulfuretos macios no topo e fissurais na base. Para construir um modelo estocstico deste depsito, onde os teores em metal evidenciam zonamento, importante ter em conta a proporo local de sulfuretos na matriz rochosa. Como esta varivel no quantificada em laboratrio, prope-se a utilizao da densidade das amostras como um indicador indireto da proporo de minrios na matriz rochosa. Conhecida esta varivel, a modelao dos teores em metal pode ser feita para os chamados teores relativos (teores em metal na frao de sulfuretos). As principais etapas da metodologia proposta so: (a) para cada amostra analisada no laboratrio, estimao de solues para a varivel proporo de sulfuretos na matriz rochosa ????(????), tendo em conta a paragnese principal do depsito, os teores e a densidade da rocha; (b) construo de um modelo morfolgico 3D de baixa resoluo com duas regies, minrios macios e minrios fissurais, por digitalizao de limites em perfis, interpolao de superfcies e converso para o modelo de blocos do depsito; (c) construo de um modelo morfolgico 3D de alta resoluo para todo o depsito da varivel ????(????) por Simulao Sequencial Direta (SSD), tendo como informao condicionante os histogramas regionais de ????(????) para minrios macios e minrios fissurais e as solues obtidas em (a) para ????(????) na localizao das sondagens; (d) SSD dos teores relativos em cobre, zinco e prata; (e) discusso dos resultados e quantificao de recursos. Os resultados foram validados por comparao com os equivalentes obtidos numa estimao por krigagem normal dos teores em metal e mostraram ser da mesma ordem de grandeza. O conjunto de imagens simuladas das variveis ????(????) e teores permite quantificar a incerteza do conhecimento do depsito relativamente informao disponvel.

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Lymnaea truncatula um gastrpode de gua doce com importncia em medicina por ser hospedeiro intermedirio do tremtode parasita Fasciola hepatica. o nico hospedeiro intermedirio desta espcie encontrado at agora em Portugal. A fasciolose responsvel por perdas de produtividade em gado. Nos humanos, uma parasitose emergente com relevo em sade pblica em vrias regies do globo. Portugal o segundo pas europeu com maior prevalncia. L. truncatula de difcil controlo por ser anfbia e ter boa capacidade de sobrevivncia e adaptao. A eficcia dos programas de controlo e monitorizao depende da correcta identificao das espcies de hospedeiros intermedirios, dado que nem todas as espcies apresentam a mesma sensibilidade infeco por F. hepatica. A morfologia da concha e a anatomia dos rgos so insuficientes na identificao das espcies, sendo necessrio usar tcnicas de biologia molecular. Os objectivos deste estudo foram: estudar a distribuio, a variao da densidade populacional ao longo do ano, a diversidade gentica, os habitats e a influncia de parmetros fsicos, qumicos e biolgicos, na densidade populacional de L. truncatula em cinco distritos portugueses (Coimbra, vora, Leiria, Lisboa e Funchal). Realizaram-se inquritos malacolgicos bimestrais durante 2 anos, entre Janeiro de 2006 e Dezembro de 2007 em Portugal continental e dois (Julho e Novembro de 2009) na ilha da Madeira. No continente, encontrou-se L. truncatula em: ribeiros temporrios, com pouca vegetao, substrato de argila e matria em decomposio e com gua lmpida, incolor e inodora, e com concentrao de clcio e de sulfatos at 50 mg/l e 267mg/l, respectivamente. A presena de outras espcies de moluscos, como Planorbarius metidjensis, Lymnaea peregra e da subclasse Prosobronchiata, assim como concentraes elevadas de nitratos, esto associados a uma menor densidade populacional. Na ilha da Madeira, os habitats foram predominantemente: escorrimentos de encosta, permanentes, com fraca exposio solar, pouca vegetao, substrato de rocha, argila e matria em decomposio e com gua lmpida, incolor e inodora, acima dos 14,4C. A densidade populacional diminui com o aumento dos valores de nitratos e aumenta com a concentrao de clcio na gua. As fezes de animais presentes junto s coleces de gua no apresentaram ovos de F. hepatica. Foi encontrado um exemplar de F. hepatica no fgado de um gamo da Tapada Nacional de Mafra (distrito de Lisboa)Estudou-se a diversidade gentica de L. truncatula atravs de RAPD-PCR e sequenciao do gene ribossomal 18S e da regio ITS-2 (este tambm por PCR-RFLP). Identificou-se pela primeira vez em Portugal continental e na ilha da Madeira uma espcie, geneticamente diferente mas morfologicamente muito semelhante a L. truncatula Lymnaea schirazensis. Na ilha da Madeira, foi detectado um haplotipo distinto do presente no continente. O marcador de RAPD - OPA2 e PCR-RFLP com HpaII, so bons marcadores para distino entre L. truncatula e L. schirazensis. Adicionalmente, detectou-se pela primeira vez na ilha da Madeira L. (Pseudosuccinea) columella, conhecido hospedeiro intermedirio de F. hepatica. Este estudo permitiu melhorar o conhecimento sobre hospedeiros intermedirios de F. hepatica em Portugal, o que poder melhorar o controlo e monitorizao da fasciolose.

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RESUMO: Na clnica, a recuperao funcional que se segue a uma leso nervosa raramente atingida na sua totalidade. A reinervao, quer motora, quer sensitiva, ocorre geralmente com maior ou menor deficit. Interessa, ento, identificar os factores que podem interferir na regenerao nervosa. O neurnio a unidade anatmica fundamental do sistema nervoso perifrico e muito vulnervel isquemia pela grande distncia que existe entre o corpo neuronal e a extenso do axnio, que pode ser de apenas alguns milmetros ou at atingir um metro. , por isso, fundamental o estudo da vascularizao do nervo perifrico e da sua influncia na regenerao nervosa. O resultado deste estudo pode levar ao desenvolvimento de tcnicas cirrgicas que criem as condies que garantam, por sua vez, a revascularizao precoce do nervo perifrico em caso de leso, ou mesmo em caso de doenas, nas quais a vascularizao do nervo est alterada como, por exemplo, na neuropatia diabtica. O estudo da vascularizao do nervo perifrico realizou-se atravs da investigao da vascularizao do nervo mediano do cadver humano, pela investigao da vascularizao do nervo isquitico do rato Wistar e do Plexo Braquial (PB) do mesmo. A vascularizao do PB do rato no muito diferente daquela que reportada na espcie humana, existindo uma homologia entre o rato e o Homem no que diz respeito morfologia e vascularizao do PB. Atravs da comparao angiomorfolgica entre o nervo isquitico do rato e o nervo mediano humano, concluu-se que a microvascularizao do nervo isquitico do rato e do mediano humano so muito semelhantes, o que suporta a utilizao do rato como modelo experimental de leses do nervo mediano humano. Para a avaliao da influncia da vascularizao na regenerao nervosa foi feita a anlise da eficcia de enxerto de tubo de membrana amnitica humana imunologicamente inerte, de enxerto de veia jugular externa autloga e de auto-enxerto de nervo, na reparao de um defeito de 10 milmetros no nervo isquitico do rato, na presena de um fornecimento vascular axial, comparando-se com os mesmos procedimentos em estudos realizados anteriormente, sem suprimento vascular. Os ratos foram avaliados funcionalmente atravs do estudo das pegadas, da electroneurografia e da fora de flexo ao nvel do tornozelo, e estruturalmente, atravs das avaliaes histolgicas e morfomtricas, da taxa de recuperao do peso dos msculos gastrocnmio e solhear e da marcao axonal retrgrada com True Blue s 4, 8 e 12 semanas. Os nervos reconstrudos apresentaram uma arquitectura normal, incluindo a arquitectura vascular. A membrana amnitica foi bem tolerada, persistindo imunologicamente em torno do nervo at 12. semana. Concluiu-se tambm que, na presena de um suprimento vascular axial local, a membrana amnitica humana e as veias autlogas so, pelo menos, to eficazes como os auto-enxertos nervosos na reconstruo de defeitos nervosos de 10 milmetros.--------------------------------------ABSTRACT: At the clinic, the functional recovery that follows a nerve lesion is rarely achieved in full. The neuron is very vulnerable to ischemia thats why it is essential to study the vascularization of the peripheral nerve and its influence on the nerves regeneration. The outcome of this study may lead to the development of surgical techniques that create the conditions which are necessary to ensure an early revascularization in case of a peripheral nerve injury. This study investigated the vascularization of the median nerve of the human cadaver and the vascularization of the sciatic nerve of the Wistar rat and his Brachial Plexus (BP) through animal experimentation. The mouse's BP vascularization is not so different from the one that is reported in the human species. An angiomorphological comparison between the mouse sciatic nerve and the human median nerve concluded that the microvascularizations are very similar, which supports the use of the mouse as an experimental model for the study of median nerves lesions. To evaluate the influence of vascularization in the nerves regeneration, it was made an assessment of the effectiveness of the human amniotic immuno-inert membrane grafts, of the autologous external jugular vein grafts and of the nerve auto-graft in the repair of a defect of 10 mm on the sciatic nerve of the rat, in the presence of an axial vascular supply, comparing these with the same procedures that were adopted in the previous studies, without vascular supply. The rats were functionally assessed and structurally evaluated (through histological and morphometric evaluations) at the 4.th, 8.th and 12.th weeks. The nerves reconstructed presented a normal architecture, including vascular architecture. The amniotic membrane was well-tolerated immunologically, persisting around the nerve until the 12.th week. As a result, it was also concluded that in the presence of a local axial vascular supply, the human amniotic membrane and the autologous veins are, at least, as effective as the nerve auto-grafts in the reconstruction of the nerves defects of 10 mm.